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Galeria Amparo 60 lança projeto colaborativo em parceria com 21 artistas

Publicado em: 09/10/2020 17:20 | Atualizado em: 13/10/2020 11:21

'O agora não confabula com a espera', obra de Kildery Iara (Foto: Kildery Iara/Divulgação)
'O agora não confabula com a espera', obra de Kildery Iara (Foto: Kildery Iara/Divulgação)

Um grupo formado por 21 artistas pernambucanos e de outros estados que se relacionam com a cena do Pernambuco se uniu à Galeria Amparo 60, em Boa Viagem, para realizar um projeto coletivo, formado por estéticas e discursos plurais, que recebeu o nome de Enxertia. Em 15 de outubro (quinta-feira), o grupo lança a primeira coleção do projeto (serão três até o final do ano) com sete conjuntos, cada um contendo o trabalho de três dos 21 artistas. O lançamento será virtual através das redes sociais e do e-commerce da Amparo 60.

Nos meses de novembro e dezembro, o grupo deve lançar outras duas novas coleções, cada uma com sete conjuntos, trazendo novas obras ou mesmo novas combinações. As obras serão comercializados por R$ 7 mil e o valor será dividido igualmente entre todos os artistas, a curadora Ariana Nuala, a galeria e o Sítio Ágatha, instituição escolhida pelo projeto para apoiar.

A Enxertia pode ser definida como um método utilizado por especialistas que trabalham com plantas e que consiste na união dos tecidos de duas de espécies diferentes. Participam do projeto, os artistas biarritzzz, Caetano Costa, Clara Moreira, Célio Braga, Cristiano Lenhardt, Fefa Lins, Fernando, Augusto, Francisco Baccaro, Iagor Peres, Isabela Stampanoni, Izidorio Cavalcanti, Josafá Neves, José Paulo, Juliana Lapa, Kildery Iara, Lia Letícia, Lourival Cuquinha, Mariana de Matos, Marie Carangi, Ramonn Vieitez e Ramsés Marçal. 

A iniciativa experimenta o agrupamento de trabalhos e propostas relacionados de maneiras distintas, possibilitando novas trocas e vivências. De acordo com Juliana Lapa, o projeto começou a se desenhar em junho, durante o isolamento social, em conversas com outros artistas e com a galerista Lúcia Costa Santos. "Inicialmente, a proposta era criar uma rede de apoio que pudesse garantir um suporte aos artistas durante a pandemia, mas que também gerasse diálogos, trocas, experimentações", comenta. 

Todo o processo foi costurado pelo olhar da curadora Ariana Nuala. "Pensar em enxertia, é pensar em um processo de frutificação, porque ela fala um pouco sobre uma pulsão de vida e morte entre dois corpos que estão em momentos distintos e a reunião desses corpos para criar um corpo híbrido. Coloca a prova todas as nossas relações diante do projeto, a nossa distribuição e como a gente se relaciona entre si e quais são as disponibilidades realmente para uma troca mútua”, explica a curadora.
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