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Exposição sobre a iconografia religiosa dos nordestinos volta a ser exibida em Olinda

Publicado em: 05/10/2020 18:13

Mostra retorna seguindo medidas de prevenção, entre elas redução do horário e da capacidade máxima de visitantes.  (Foto: Divulgação)
Mostra retorna seguindo medidas de prevenção, entre elas redução do horário e da capacidade máxima de visitantes. (Foto: Divulgação)

A exposição Rogai Por Nós voltou a ser exibida no Museu de Arte Sacra de Pernambuco (Maspe), em Olinda, com visitações gratuitas de terça a domingo em horário reduzido, das 14h às 17h, seguindo os protocolos de segurança para receber o público. Seguindo o protocolo de reabertura dos equipamentos culturais, o espaço também diminuiu a capacidade máxima de visitantes, restringido para dez pessoas por vez. Lançada ainda no fim de 2019, a mostra foi paralisada em março deste ano após o fechamento dos equipamentos culturais devido à pandemia do novo coronavírus.

A exposição Rogai Por Nós ficaria em cartaz até o mês de julho de 2020, mas por conta da suspensão temporária foi prolongada até o fim deste ano. De acordo com Iron Mendes, membro da equipe técnica do Maspe, o espaço está obedecendo a todas as medidas de prevenção determinadas pelo Governo de Pernambuco para evitar a proliferação do coronavírus, tais como o processo de higienização do equipamento cultural, a obrigatoriedade do uso de máscara (visitantes e funcionários), a aferição de temperatura e a instalação de pontos de álcool em gel no local.

"Estamos cumprindo as normas de higienização básica e de distanciamento social. Além disso, reduzimos o horário de funcionamento e o número de visitantes do espaço", afirmou Iron Mendes. A mostra é fruto de uma parceria entre o Museu do Homem do Nordeste (Muhne) e a Arquidiocese de Olinda e Recife. A Rogai Por Nós expõe quase 100 peças eruditas e populares, que estão distribuídas nas instalações montadas ao longo de dois vãos do Maspe. A exposição propõe uma imersão no repertório iconográfico religioso do povo nordestino, além de promover uma reflexão sobre o mercado da fé.

"Esse projeto busca fazer uma leitura do conjunto dos acervos do Muhne, voltado para a religiosidade popular, e do Maspe, que também contempla o catolicismo popular, mas seu foco maior é a religiosidade ‘tradicional’. No pouco tempo que ficou aberta, a mostra atraiu um público interessante. Por conta da paralisação das atividades, a exposição foi estendida até o final de 2020 como forma de compensação”, afirmou o coordenador de Exposições e Difusão Cultural do Muhne, Antônio Carlos Montenegro.
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