ARTE
Por: Viver/Diario
Publicado em: 30/07/2020 17:35
Foto: Divulgação |
Através de mensagens, áudios de WhatsApp, fotos, e-mails, o grupo pernambucano Estesia lançou o experimento individual Estesia 1pra1 com o intuito de provocar no ambiente virtual as trocas proporcionadas em seus shows presenciais imersivos, antes da pandemia do novo coronavírus. Acusada de gerar distanciamento em relações interpessoais, a internet se torna uma grande aliada no Estesia 1pra1. Como um convite para adentrar no universo criativo do Estesia, a experiência chega à terceira temporada a partir deste sábado (1º) e segue até a próxima segunda (8). O projeto é inspirado por “Tudo que Coube numa VHS: Experimento sensorial em confinamento”, do grupo de teatro conterrâneo Magiluth, que já participou como convidado de temporadas do Estesia. Para participar, basta entrar em contato com o grupo através do Instagram @estesiaestesia ou pelo WhatsApp. O ingresso custa R$ 25.
Nas duas primeiras temporadas, o Estesia 1pra1 atingiu pessoas de 29 cidades brasileiras e outras de 10 de países como Estados Unidos, Uruguai e Alemanha. O quarteto formado por Carlos Filho, Cleison Ramos, Miguel Mendes e Tom BC costuma explorar diferentes formatos, espaços e linguagens há quatro anos e encontraram na experiência um espaço para continuar trabalhando à distância. "A gente estava bem reticente com relação às lives, porque nossos shows sempre foram muito imersivos. Neste experimento, a gente parte do particular para sensações universais - de medo, insegurança, a dúvida de lançar ou não, de ter concluído ou não - pelas quais todos passam na vida”, conta Tom BC.
Sem proximidade com o público, o Estesia explora os recursos tecnológicos para interagir com os espectadores e criar a sensação de estar em outro local, dando a eles o controle da narrativa. O fio condutor do roteiro se apresenta a partir da criação de pontes que leva o público a ocupar outros espaços, inclusive de recriadores da própria obra de arte vivida. Para o espetáculo, o Estesia estruturou um roteiro musical e cênico. A cada ato, usará um diferente meio de comunicação, como ligações telefônicas, áudios de WhatsApp, músicas em plataformas de streaming, videochamadas, e-mails, redes sociais e fotos, entre outros. “Queremos deslocar a experiência artística das limitações dos meios de comunicação específicos e focar na experiência subjetiva dos envolvidos”, diz Miguel Mendes.
Os próprios integrantes do Estesia conduzirão a experiência individual, tentando traçar uma narrativa significativa e que passe pela experiência individual. O objetivo do formato é criar um contato possível no teatro e irreprodutível nas já conhecidasa lives de música. As cenas exploram ferramentas modernas que criam sensações de espacialidade, como o som binaural, que combina o estímulo visual com o auditivo e propicia um nível de imersão maior na cena, além de vídeos imersivos em 360º inéditos do espetáculo presencial.
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