Pernambuco.com
Pernambuco.com
Notícia de Divirta-se

TV

Após onze anos, Toma Lá Dá Cá ganha reprise na Globo

Publicado em: 31/07/2020 13:55 | Atualizado em: 31/07/2020 16:36

 (Foto: Marcio de Souza/Globo)
Foto: Marcio de Souza/Globo
 
O programa Toma Lá dá cá, sucesso humorístico da TV Globo nos anos 2000, retorna para a grade da emissora neste sábado (1º), a partir das 14h40 (horário divulgado pela programação da Globo Pernambuco). No Brasil, serão dois episódios por exibição, começando com uma seleção da primeira temporada. No Recife, no entanto, será exibido apenas um capítulo, já que a emissora local também está exibindo o Especial Globo Recife - neste sábado, será transmitido um show do grupo Cordel do Fogo Encantado. A série iniciou sua trajetória de sucesso em 2005 como um especial de fim de ano, e teve três temporadas exibidas entre 2007 e 2009.

Com texto de Miguel Falabella e Maria Carmem Barbosa e direção geral de Mauro Mendonça Filho e Cininha de Paula, a série tem formato de sitcom, com plateia que não aparece no vídeo, e arranca gargalhadas ao trazer situações inusitadas do cotidiano de duas famílias vizinhas, repletas de críticas sociais. O elenco reúne um time de feras composto por Miguel Falabella, Adriana Esteves, Diogo Vilela, Marisa Orth, Arlete Salles, Stella Miranda, Fernanda Souza, Alessandra Maestrini, Daniel Torres e George Sauma, além de muitas participações especiais.

"Me enche de alegria ter o programa de volta. Foi um dos momentos profissionais mais prazerosos da minha vida, com uma personagem que me fez confiar e acreditar que eu poderia fazer humor", conta Adriana Esteves, que interpreta a dona de casa Celinha no humorístico. Diogo Viela conta que o público sempre torceu pelo retorno da série. "Até hoje todos que me param na rua perguntam por isso! Eu também sinto muita saudade. Tenho ótimas lembranças do nosso convívio, que era muito carinhoso. Quando outros colegas queridos eram convidados para participar virava uma festa!", relembra o ator, intérprete do dentista Arnaldo.



O autor Miguel Falabella ressalta que o programa segue atual, pois trata de temas que continuam sendo discutidos ainda hoje, e acredita que o sucesso se deve ao excelente casamento entre o texto e a interpretação dos atores. "Toma Lá dá cá foi um processo natural depois do 'Sai de Baixo', que focava mais na empatia dos atores do que no texto propriamente dito. Eu tinha muita vontade de fazer isso com a técnica do texto de comédia, que não se calcasse na personalidade dos atores, mas sim dos personagens. Acho que o meu texto e da Maria Carmem afiado com a interpretação do elenco foi um dos grandes motivos para o sucesso da série", analisa o autor.
 
Marisa Orth acredita que os diálogos inteligentes contribuíram muito para prender a atenção do público. "Como resistir a um papo entre Bozena, Álvara e Copélia? Os dois casais de base, por mais tresloucados que possam parecer, funcionam como um 'normal' flutuando na órbita dos outros personagens completamente fora de qualquer padrão", contextualiza a atriz. 
 
Na trama, a personagem de Marisa Orth, Rita, trabalha como corretora de imóveis e é casada com o dentista Arnaldo (Diogo Vilela), mas já foi esposa do também corretor de imóveis Mário Jorge (Miguel Falabella), que está casado com a dona de casa Celinha (Adriana Esteves), ex- de Arnaldo. Com Mário Jorge, Rita teve dois filhos, Isadora (Fernanda Souza) e Tatalo (George Sauma). Os dois casais moram no mesmo prédio e são vizinhos de porta. Copélia (Arlete Salles), mãe de Celinha (Adriana Esteves), Bozena (Alessandra Maestrini), diarista que trabalha nas casas das duas famílias, e Álvara (Stella Miranda), a conservadora síndica do condomínio, também colaboram para convivência “tumultuada” do grupo.
 
Intérprete da diarista Bozena, Alessandra Maestrini estava quase sempre presente nas situações mais divertidas da série, um dos trabalhos de maior visibilidade de sua carreira - ela ganhou, inclusive, um prêmio de melhor atriz de programa humorístico. "Todo o elenco tinha uma sintonia incrível. Sabíamos que éramos um quebra-cabeça e que, quanto melhor o encaixe das peças, mais divertido ficava o nosso playground", reflete Alessandra. Para Arlete Salles, Toma Lá dá cá  foi um trabalho em que precisou explorar um perfil de personagem e interpretação bastante diferente na carreira. "Copélia tem sua vida toda movimentada pelo sexo. Acredito que a personagem trata desse preconceito que ainda existe em relação aos idosos que tem uma vida sexual ativa. Foi um tempo muito feliz e importante da minha carreira na televisão", conclui a atriz.
Os comentários abaixo não representam a opinião do jornal Diario de Pernambuco; a responsabilidade é do autor da mensagem.
Consulado da RPCh no Recife tem nova cônsul-geral
Mergulho no Brasil é uma possibilidade para os turistas chineses
Cenas da China aparecem em meio ao barroco brasileiro e intrigam pesquisadores
Ao vivo no Marco Zero 09/02 - Carnaval do Recife 2024
Grupo Diario de Pernambuco