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Atriz vive a personagem "Doutorzinha" no folhetim da Record. (Foto: Reprodução / Instagram) |
Uma das estrelas de "Amor Sem Igual" (Record), Sthefany Brito, 32, afirma que Donatella ou Doutorzinha (como é conhecida na vida noturna) terá como temática o amor abusivo. "É bizarro como as pessoas acreditam que possessividade é amor. É desesperador", diz a atriz. A personagem tem vida dupla: de dia, estudante de enfermagem, e de noite, garota de programa do Mademoiselle Olympia Night Club. Na trama de Cristianne Fridman, Donatella também vai viver um romance conturbado com Tobias (Thiago Rodrigues)."Ela tem muito medo de ser descoberta e vive em um clima de tensão. De ser pega a qualquer momento. Por estar nesse meio, ela acaba enfrentando muitas coisas e até entra em um relacionamento abusivo com um dos seus clientes, o Tobias", diz Brito.
Para ela, é importante abordar esse assunto porque esse tipo de relacionamento tem sido recorrente, principalmente quando você observa relatos crescentes vindos da rede social. E a relação dela com Tobias terá essas pinceladas. "É necessário mostrar o quanto ele é possessivo com ela, abusivo, o quanto isso não é amor. As pessoas confundem." "Donatella tenta sair [do relacionamento] e não consegue. É a vida de muitas mulheres hoje em dia, infelizmente. É de uma importância inigualável ter a oportunidade de falar sobre esse assunto, de poder mostrar, de chegar nessas meninas", completa Brito, que também diz estar empenhada em "transmitir o máximo de verdade possível."
Quanto à preparação para a personagem, Brito diz que não focou no fato de ela ser garota de programa. "Foquei mesmo no relacionamento abusivo. É o que mais dói nela, porque ela se apaixona realmente por esse cara e ele não assume esse relacionamento. Ela sofre muito com isso", explica. Apesar de não se aprofundar completamente na temática da prostituição, Brito comentou sobre o enredo. "Eu acho um máximo falar sobre isso. Não é nada muito mostrado, mas é falado o tempo inteiro. Foi a forma como ela [Donatella] encontrou de se bancar. E assim, é a realidade de muitas meninas brasileiras."