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Wehoo Festival faz estreia com estrutura grandiosa e atrações prestigiadas

Publicado em: 13/10/2019 14:01 | Atualizado em: 14/10/2019 05:41

Foto: Vinicius Ramos/Divulgação
O Wehoo Festival fez sua estreia em Pernambuco neste sábado (12), no Parque Memorial Arcoverde, divisa entre Recife e Olinda. Com famosos nomes da música nacional, como Jorge Ben, BaianaSystem e Natiruts, a programação já sinalizava a ambição do selo. A grandiosidade foi comprovada neste lançamento, sobretudo por conta da estrutura e do número de pessoas. O palco principal, intitulado Tropical Transforma, tinha um tamanho incomum diante do histórico de festivais alternativos no estado.

Quem chegou antes do sol cair conseguiu ter uma melhor dimensão do espaço, com praça de alimentação, lounge, estúdio de tatuagem, barbearia, loja com produtos exclusivos do festival e uma feira com marcas locais. Atividades e estandes de marcas estavam espalhados por todas as partes, algo semelhante aos grandes festivais do Sudeste.

O palco principal foi inaugurado com a banda pernambucana Mundo Livro S/A, seguida pelo jovem grupo mineiro Lagum, que fez seu segundo shows em Pernambuco, tocando sucessos como Deixa e Bem melhor. Mas foi só quando Duda Beat entrou, às 20h, que o evento realmente mostrou como foi idealizado para ser uma versão regional de marcas como o Lollapalooza, realizado anualmente em São Paulo. A área estava lotada para ver a pernambucana radicada no Rio de Janeiro, que cantou sucessos do álbum de estreia Sinto muito (2018), como Bixinho, Para todo mundo ouvir, Back to bed e Egoísta.

Foto: Vinicius Ramos/Divulgação
Quem viu os primeiros shows de Duda no Recife (MECABrennand, setembro de 2018, e No Ar Coquetel Molotov, novembro de 2018) pôde constatar como a artista cresceu em seu alcance. O público, no entanto, assistiu de forma bastante contemplativa. Em alguns momentos, a cantora até reclamou que “estava tudo muito parado”, o que não surtiu muito efeito.

O palco We Beats, focado em música eletrônica e hip hop, começou a lotar quando o rapper pernambucano Diomedes Chinaski apareceu. Ele apresentou suas faixas autorais, fez alguns covers - inclusive de músicas de outros gêneros musicais. Mas a grande parte do público estava ali mesmo para ver Matuê, cearense que se tornou um dos maiores nomes do trap nacional. Se os shows de rap eram conhecidos por um público alternativo em majoritariamente negro e periférico, nessa apresentação pudemos constatar como o trap foi abraçado pela classe média do país. 

O trapper de Fortaleza tocou sucessos como 3am (parceria com com Luccas Carlos), Quem manda é a trinta, De peça em peça e Anos luz, certamente seu maior hit de carreira. Voltando ao espaço do palco principal, Natiruts também tocou singles lançados desde 1999, passeando pelos vários hits que a banda emplacou desde então. Jorge Ben Jor apresentou clássicos, e Baianasystem mesclou canções de Duas cidades (2016) e O futuro não demora (2019).

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