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Projetos de acessibilidade do Cinema da Fundação serão realizados em todo o Brasil

Publicado em: 29/10/2019 17:09 | Atualizado em: 29/10/2019 19:34

Foto: Bernardo Lessa/Fundaj
A Fundação Joaquim Nabuco e a Secretaria de Mobilidades Especializadas, assinaram nesta terça (29), um protocolo de intenções para levar projetos Alumiar e Índigo a todas as regiões do país. A cerimônia aconteceu na sede do Ministério da Educação (MEC) contou com a presença da primeira-dama do Brasil, Michelle Bolsonaro, o ministro da Educação, Abraham Weintraub, a secretária de Mobilidade Especializada, Ilda Pelíz e o presidente da Fundaj, Antônio Campos.

O documento garante a promoção do intercâmbio técnico e cultural para a itinerância nacional do Alumiar e do Índigo, projetos que tornaram o Cinema da Fundação o primeiro do Brasil a exibir quinzenalmente filmes com audiodescrição. Ambos os projetos são coordenados pela jornalista Ana Farache, coordenadora do Cinema da Fundação Joaquim Nabuco. O protocolo prevê, além da consultoria, a criação de um modelo nacional de cinema acessível que contemple as modalidades Audiodescrição (AD) para pessoas cegas ou com baixa visão, Língua Brasileira de Sinais (Libras) para pessoas surdas e Legenda para Surdos e Ensurdecidos (LSE). 

"Vamos disponibilizar nossa equipe de assessoria técnica do Cinema da Fundação para viabilizar um cronograma para exibição dos filmes acessíveis em todo o País, em conjunto com a Secretaria de Modalidades Especializadas", ressaltou Antônio Campos. As sessões para esse público são gratuitas, tendo em vista a inserção social e cultural de pessoas com deficiências sensoriais no universo do cinema. “Esse projeto será inicialmente levado aos cinemas públicos, onde a entrada é gratuita. Vamos começar pelo Cine Brasília, do Distrito Federal, que já acolheu a ideia”, adiantou Ilda Pelíz.

Os projetos
O Projeto Alumiar atende pessoas cegas, de baixa visão, surdas e ensurdecidas. Criado em outubro de 2017, o Alumiar já recebeu um público de mais de 3 mil pessoas, realizando mais de 40 sessões acessíveis, com audiodescrição, Libras e LSE. Os encontros de formação do projeto atenderam cerca de 380 estudantes e profissionais. Participaram dessas atividades, 40 instituições de nove municípios pernambucanos.

Já o Índigo foi lançado em julho de 2018, com o objetivo de ampliar a acessibilidade nas salas da Fundaj de exibição para crianças, jovens e adultos com necessidades específicas, tais como Síndrome de Down e Espectro de Autismo,  e seus familiares. Durante pouco mais de um ano, foram exibidos 14 filmes, atraindo um público de cerca de 1,5 mil pessoas. Para atender melhor ao público, a sala é preparada de maneira especial. O ambiente fica mais iluminado e o volume do som é reduzido. 
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