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Sem descanso: Samba Recife traz 12 horas de shows ininterruptos

Publicado em: 29/09/2019 09:01

Foto: Divulgação dos artistas
Na noite deste sábado (28), o Centro de Convenções, em Olinda, recebeu o festival Samba Recife, em mais uma edição. Artistas como Thiaguinho, Léo Santana, Ferrugem e Dilsinho estiveram presentes nas 12 horas de festa. 

Evoluindo nitidamente a cada ano na estrutura, o Samba Recife mostrou porque se considera o maior festival de samba do país. O palco foi, mais uma vez, dividido em dois, para dar mais fluidez no fluxo entre uma atração e outra. A passarela parecia ainda mais longa do que no ano anterior, para a alegria de quem não ficou tão próximo do palco. Outro destaque foi o grande telão localizado no centro da área externa.

Neste ano, o evento foi dividido em três palcos: o Recife/Olinda, Pernambuco e o Samba de Raiz. No Palco Recife/Olinda, localizado na área externa, foi onde se apresentaram as principais atrações da noite. Os shows começaram pouco depois das 18h, horário marcado, o primeiro a subir ao palco foi o cantor Suel. 

O grupo Sorriso Maroto veio na sequência e apresentou canções do seu mais recente trabalho, o álbum ‘Ao Cubo, Ao Vivo, Em Cores’, como 50 vezes, parceria com Dilsinho, que subiria no palco no final da noite. No entanto, a banda comandada por Bruno Cardoso não esqueceu dos sucessos que a consagrou, deixando seus maiores hits para o final da apresentação. Em depoimento emocionado, o vocalista agradeceu o apoio que recebeu dos recifenses no período em que precisou se ausentar para cuidar da saúde.

Sem descanso. Logo após a apresentação da banda, Léo Santana sacudiu o público. O Gigante, como é apelidado carinhosamente pelos fãs, agitou a multidão que acompanhava o Samba Recife. Depois do agito do ex-parangolé foi a vez da voz romântica de uma das astrações, que já é uma presença tradicional no festival, Belo. O cantor não decepcionou as milhares de vozes que o acompanharam no passeio ao longo dos hits da sua carreira. Músicas como "Intriga da oposição" e "Reinventar" não ficaram de fora.

A sequência ficou por conta de Thiaguinho. O cantor, figura carimbada desde os tempos do Exaltasamba, completou o 15º ano participando do evento. Deixou o palco após pouco mais de uma hora de show para dar lugar a Ferrugem. O artista, em sua segunda participação no festival, estava à vontade e manteve o clima apresentando sucessos e músicas do seu novo trabalho, o álbum "Até que enfim".

Turma do Pagode se apresentou logo após e deu 'lancinho' na madrugada do domingo com a multidão presente na área externa do Centro de Convenções. 

Depois, chegou a hora de uma das atrações mais esperadas do Samba: Dilsinho. Com mais de 4,4 milhões de ouvintes mensais no Spotify, ele detém o maior número entre todos os artistas escalados para a edição desse ano. No show, Dilsinho apresentou músicas como "Péssimo Negócio" e "12 horas". "Coração, me fala, como é que você faz um negócio desses?", cantava ele para um público que parecia inesgotável. 

Coube ao grupo Parangolé encerrar os trabalhos no palco principal já com o dia clareando.

Na edição de 2019, o Samba Recife provou mais uma vez porque tem lugar cativo na agenda de milhares de fãs. É uma tradição que parece longe de acabar.
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