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Espaço Favela do Rock in Rio tem cenografia estereotipada e boné a R$ 70

Por: FolhaPress

Publicado em: 27/09/2019 19:44

A réplica com cara de favela cenográfica do Projac virou um dos pontos turísticos da Cidade do Rock nesta sexta  - Foto: AFP.
Barracos coloridos, caixas d'água, fiações de luz, varais com roupas penduradas, pipas, quadras de basquete e futebol, animais e bonecos em cima de lajes são os símbolos que o Rock in Rio escolheu para a montagem do Palco Favela, novidade na edição de 2019 no festival.

A réplica com cara de favela cenográfica do Projac virou um dos pontos turísticos da Cidade do Rock nesta sexta (27).

No intervalo entre as apresentações, selfies e fotos sorridentes eram tiradas com o espaço ao fundo –uma espécie de réplica da imagem central do palco, na qual um boneco de homem branco segura um celular e um copo de cerveja ao lado de uma mulher negra.

Coletivo residente do espaço, o Nós do Morro se apresenta todos os dias e em mais de um horário ao longo da tarde e noite. Nesta sexta (27), ainda passam pelo palco Heavy Baile com as funkeiras MC Carol e Tati Quebra Barraco e a rapper Gabz.

Na apresentação do grupo do Vidigal, um dançarino toca berimbau em cima de uma casinha, enquanto outro equilibra um pandeiro e outro empina uma pipa. Os artistas –negros, com roupas, acessórios e pinturas, tudo colorido– se espalham emendando passinhos no cenário. Grande parte deles traz camisetas com nomes de morros e complexos, entre eles Santa Marta, Maré, Jacaré, Cantagalo e Vidigal.

O DJ puxa tanto sambas quanto funks e raps, em meio a músicas brasileiras antigas e populares. Há desde "Tombei", de Karol Conka, a "País Tropical", de Jorge Ben Jor, mas a maioria das músicas é dançante.

Além do ambiente temático, o público pode comprar produtos personalizados do espaço. Na loja oficial, uma camiseta com o desenho de um morro atrás de uma guitarra ou apenas com a palavra "favela" custam R$ 80. Um body para crianças de seis meses ou de um ano, com estampa parecida, sai pelo mesmo preço.

Já um boné com "favela" escrito custa R$ 70.

O bar, localizado bem abaixo de um boneco com chuteiras penduradas no pescoço, traz lanches e porções –alguns gourmetizados– de comidas populares. As estufas de salgados e os letreiros que exibem o cardápio lembram botecos.

Entre as opções há um risole de rabada com agrião saindo a R$ 10. Por R$ 15, o público pode pedir uma porção com cinco bolinhas de tapioca. O bolinhos de aipim com carne assada custa R$ 14, três a mais que a mini porção de bolinha de queijo.
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