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Longa independente vetado por DiCaprio antes de 'Titanic' tem bastidores revelados

Publicado em: 19/08/2019 23:40

Foto: Reprodução/Facebook
Leonardo DiCaprio, 44, estava prestes a virar uma das maiores estrelas do cinema mundial com o lançamento de "Titanic" e não estava disposto a por tudo a perder. Ainda nos anos 1990, o ator gravou um filme independente com os amigos e, em seguida, proibiu legalmente seu lançamento pelo conteúdo repleto de álcool e linguagem obscena.
 
Trata-se de "Don's Plum", que se passa no bar homônimo e retrata uma roda de amigos, com nomes como Leonardo DiCaprio e Tobey Maguire, que foram também os principais responsáveis por sua não exibição. O eterno Jack Dawson de "Titanic" garantiu que aceitou a produção de um curta, mas os produtores quiseram transformá-lo em um longa-metragem.
 
O "New York Post" lançou este mês uma série com três episódios e entrevistas exclusivas dos produtores e diretores envolvidos no filme. Com apenas 30 horas de gravação, DiCaprio considerou que um lançamento mal recebido pela crítica afetaria negativamente sua carreira, que decolava em alta velocidade. 
 
"Leo dizia: 'eu não quero que esse seja um longa-metragem. Eu não posso bancar uma estreia ruim nesse momento. Não vai funcionar bem na minha carreira", contou Dale Wheatley, um dos produtores. "Quando soube que a equipe queria fazer do filme um longa, ele ficou preocupado, e veja bem, ele tinha razões para se preocupar", completou.
 
A produção foi inteira feita pelo grupo de amigos de DiCaprio, conhecido como Pussy Posse, e não teve contratos assinados. "Apenas aperto de mão", contou Tawd Beckman, outro dos produtores.
O filme foi disponibilizado por Dale Wheatley em 2014, em um site chamado "Free Don's Plum". Segundo o produtor, "DiCaprio proibiu um filme feito nos Estados Unidos de ser lançado no país". "Não consigo descrever o dano que ele e seus [Pussy] Posse fizeram a minha vida e carreira", completou. 
 
Em uma versão de 1h26, Don's Plum foi retirado do ar após 16 meses, pouco tempo antes de DiCaprio ganhar o Oscar de melhor ator com "O Regresso", em 2016. "Eles não eram os Pussy Posse, eram o bonde dos intimidadores. Esses rapazes usam seu poder e influência", contou Wheatley.
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